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Fran

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  1. Nossa, "mãe superprotetora" é a minha especialidade-mor. Pergunta pra Katia o perrengue que foi pra eu conseguir ir a São Paulo ver o show do fofíssimo. A questão é que, depois que você vai pela primeira vez e eles descobrem que você consegue ir e voltar com todos os pedaços que te compõem nos seus devidos lugares, eles passam a liberar mais fácil. É só começar! Eu avalio a opinião de todos com relação às minhas atitudes, sempre. Passei maus bocados no meu antigo estágio, que era num Tribunal, cheio de gente chique e de nariz empinado. Comecei a fazer terapia, porque, além disso, quando eu pedi pros meus pais se podia voltar pra casa e continuar a faculdade em Joinville, eles não deixaram. A droga da terapia não me ajudou de forma nenhuma, e a minha psicóloga era mil vezes mais doida que eu. Larguei aquela porcaria assim que saí do estágio e fui melhorando sozinha. Ainda avalio muito o que os outros pensam, mas muito, muito menos do que antes. O meu avatar é meu lema há algum tempo. E vem dando bem certo. Acredita em mim, é tudo coisa da nossa cabeça. A gente precisa aprender a mudar "sozinho". Sorte sua ter conhecimento profundo e irrefutável sobre ALGUMA coisa. Odeio aglomeração, também. Só encaro quando vale muito a pena - a.k.a. shows do Mika e do Paul McCartney, por exemplo. Saí de Joinville, a maior cidade do meu estado, mas com a população mais narrow minded ever, pra morar em Floripa. Loirinha, tolinha, criada em sítio. Eu era, propriamente, a definição de bicho do mato. Mas passou, hoje eu me viro pra lá de bem sozinha - e me gosto muito quando sozinha. A partir do momento em que conheci o Mika, foi como um tapa na cara. Minha vida mudou com-ple-ta-men-te. Entrar no MFC, então, mais tempo depois, foi outro tapa. É muito bom ter essa relação com gente do mundo todo, e até com essas opiniões bizarras de alguns. Aham, é esse tipo de anjo que eu gosto. Gente, eu sou a própria cópia do House. Vocês não fazem IDEIA! Viu? Eu disse que, nas tuas mãos, ia sair só a parte bonita. Ficou lindíssima só no desenho, imagina quando pronta! Se precisar de mais palpites, estamos aí. E a minha condição de crítica é bem crítica. Sai daí, ô! Ele vai amar. No colégio, eu tinha aula de artes. Era a melhor aluna da turma. Tenho coisas LINDAS no meu quarto em Joinville, tudo o que fiz naquela época. Pergunta se eu ainda sei fazer qualquer daquelas coisas. AMOELA! BIOTW é uma obra-prima. Pode até ser fora do estilo dele, ou "não agradar a fãs de GK ou LT", como já li por aqui. Mas e aí? Quem liga? É uma obra-prima. Eu acho que é feliz daquele que consiga enxergar que ele consegue ser primoroso fazendo Elle Me Dit e BIOTW, duas coisas tão absurdamente opostas. AMOELES. De onde surgiu?! Também cheguei depois, Wes... Hoje, que fui comer pizza com amigos, o povo resolveu ter um papo longo, divertido e interessante. Deixa eu só te dizer que, quando vim morar em Floripa, bicho do mato total, como já contei ali em cima, eu tinha 17 anos. Nunca tinha morado fora. Nunca tinha viajado sozinha. Nunca tinha pego ônibus. Meu pai me levava e buscava de carro do colégio, todos os dias. Não tinha mais do que duas amigas, as mesmas desde os 3 anos de idade. Tinha vergonha de ligar pro delivery pra pedir pizza. Tinha vergonha de falar em público. Não vestia nada diferente do que calça jeans, tênis e o maior moletom que pudesse ser encontrado. Vim pra Floripa, sozinha, sem conhecer ninguém, pra estudar Direito numa universidade pública e cheia de gente com o ego inflado. Não dividia e nunca dividi apartamento com ninguém. Sempre morei completamente sozinha. PASTEI pra aprender a me virar. Passei 9 das minhas 10 fases da faculdade estudando de manhã, estagiando à tarde e tendo que cuidar da casa e estudar à noite. E ainda lidando com a fixação da minha mãe de me ter em Joinville em quase todos os finais de semana, quando, teoricamente, eu teria um tempo pra mim. Mas eu não tinha. Tive que aprender a pegar ônibus sozinha, a fazer o mercado, a limpar o chão, a cozinhar alguma coisa (nunca tive muito sucesso nessa parte, porém), a lavar a minha roupa, a falar com as pessoas, a ter jogo de cintura pra driblar os egos inflados dos juízes, procuradores, advogados etc que sempre foram meus professores (e vários egos inflados de colegas de sala que nunca foram nada, só tinham o rei na barriga). Tive também que aguentar aquele estágio que contei ali em cima, fora dois outros. Tive que trabalhar num presídio, sendo que sempre fui contra o sistema prisional. Vi muita coisa triste. Caí na rua, no meio da chuva, sendo que não tinha ninguém pra quem ligar e pedir ajudar. Fui enganada por MUITA gente nascida na capital e muito, mas muito mais esperta do que a tola do mato. Passei muitos maus bocados, de verdade. O que eu posso te dizer, depois de contar toda essa bobagem, é que a vida ensina. Eu só tenho 23 anos e, nesses 5 que passei aqui, aprendi muito, e acredito que vais aprender também. Vais ver como vais te tornar melhor depois da faculdade. Vai doer um pouco, não vou mentir. Provavelmente vais tomar várias invertidas desagradáveis. Vou torcer para que não. Pelo menos, vais ter a gente pra poder te ouvir (ler?) e aconselhar, ou pra você xingar caso precise. Eu não tinha "ninguém".
  2. Foi irônico, né! Só pra enfatizar que pra tudo tem uma primeira vez. Nunca fui pra nenhum lugar que não fosse a Europa e com a minha irmã. Nunca viajei com meus pais, por exemplo, a gente meteu a cara sozinhas, eu e ela. E nos ferramos um monte, mas foi legal. Sobre o inglês, eu dou meu jeito. Falta tudo pra ser bom, mas eu enrolo com o que eu sei. E erro horrores. Eu topo o assalto. Topo apostar na loteria, também. Mas enquanto isso não dá resultado, eu vou tentar arranjar algum emprego - e vou começar a rezar, também.
  3. Antes de ir pela primeira vez, eu também nunca tinha ido. Não dói tanto assim. Aliás, dói nada, é ótimo. E outra... meu inglês é uma porcaria!! Mas pra tudo dá-se um jeito, todos vamos sobreviver! Sobre o dinheiro, pff, esse eu também não tenho.
  4. "pra Londres de preferência" "e trabalhar um pouco pra poder ter dinheiro pra viajar um pouco" O certo é "e trabalhar muito pouco pra poder ter dinheiro pra viajar bastante" Por mais "não vai dar certo" que isso pareça. QUERO IR JUNTO.
  5. I don't need an invitation and I'm def NOT afraid of your dad. I'm terrible, he has NO IDEA. Sorry, I forgot about that.
  6. I will. Don't know how tho. But I'll stay at your place. Boa noite, lindíssimo! E ainda zoa o meu "querido".
  7. That's exactly what I'm gonna do if he goes to Argentina again. Even if he's coming to Brazil too. I regret SO MUCH having missed your gig.
  8. Os próprios! Amo eles, gente! Já viram o clipe do single novo? [YOUTUBE]56VPiS8dPDE[/YOUTUBE]
  9. Alguém aí vai no show do Hanson? Eu tô seriamente considerando a possibilidade. Dia 4 de Novembro, Porto Alegre.
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